Compositor: Federico García Lorca / Garo Arakelián
Quero chorar meu sofrimento, e te contar
Para que você me queiras e chores
Em um anoitecer de rouxinóis
Com um punhal, com beijos e contigo.
Quero matar a única testemunha
Para o assassinato de minhas flores
E converter meu pranto e meus trabalhos
Em eterno monte de duro trigo.
Que nunca acabe a madeixa
Do te quero, me queres, sempre abrasada
Com decrépito sol e lua velha
Quero chorar meu sofrimento e te contar
Para que você me queiras e chores
Em um anoitecer de rouxinóis
Com um punhal, com beijos e contigo.
Quero matar a única testemunha
Para o assassinato de minhas flores
E converter meu pranto e meus trabalhos
Em eterno monte de duro trigo.
Que nunca acabe a madeixa
Do te quero, me queres, sempre abrasada
Com decrépito sol e lua velha
Que nunca acabe a madeixa
Do te quero, me queres, sempre abrasada
Com decrépito sol e lua velha
Que o que não me dês e não te peça
Será para a morte, que não deixa
Nem a sombra pela carne estremecida
Que o que não me dês e não te peça
Será para a morte, que não deixa
Nem a sombra pela carne estremecida
Que o que não me dês e não te peça
Será para a morte, que não deixa
Nem a sombra pela carne estremecida